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Ministro vê racismo após prisão de motoboy em Porto Alegre

Caso aconteceu em Porto Alegre neste último sábado

São José dos Campos (SP), domingo, 18 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, fez duras críticas à atuação da Brigada Militar, a polícia do Rio Grande do Sul. A fala acontece neste domingo (18) por conta da ação dos policiais contra um motoboy negro na capital gaúcha no sábado (17).

Na prática, o homem negro de 40 anos sofreu tentativa de homicídio por um homem branco. E chamou a Brigada Militar para a ocorrência.

Porém, com a chegada das forças de segurança, o motoboy, vítima do caso, acabou preso. Já que os policiais acharam que ele seria o suspeito da ação, e não ao contrário.

Ministro pede investigação no caso do motoboy

Ministro vê racismo após prisão de motoboy em Porto Alegre. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Ministro vê racismo após prisão de motoboy em Porto Alegre. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro Silvio Almeida usou sua conta no X (antigo Twitter) para falar sobre o caso. E lamentou mais uma situação de racismo no país.

“O caso do trabalhador negro, no Rio Grande do Sul, que tendo sido vítima de agressão acabou sendo tratado como criminoso pelos policiais que atenderam a ocorrência, demostra, mais uma vez, a forma como o racismo perverte as instituições e, por consequência, seus agentes”.

Além disso, o ministro ainda destacou que o caso do motoboy negro mostra um racismo ‘institucionalizado’. Inclusive, na tarde deste domingo (18), o Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul comandou uma manifestação na Rua Oswaldo Aranha, no centro de Porto Alegre, para alertar sobre o caso.

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Ministro promete contatar autoridades

Ainda no X, Silvio Almeida disse que vai entrar em contato com as autoridades da Brigada Militar. Assim como ele, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também vão cobrar uma resposta sobre o caso.

Por sua vez, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar o assunto. Aliás, o caso aconteceu no bairro Rio Branco, que fica a três quilômetros do Palácio Piratini, a sede do governo estadual.

O motoboy negro acusa o homem branco de tentar o matar com uma faca. E ainda aguarda um posicionamento do Estado sobre o ocorrido.

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