Rússia: tomada de cidade ucraniana é vista como vitória de Putin

Sorriso (MT), sábado, 17 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – A Rússia tomou a cidade de Avdiivka, na manhã deste sábado (17), na região de Donetsk, na Ucrânia. Desta maneira, as forças ucranianas na região deixaram o local, para evitar um certo maior.

Desta maneira, a Rússia considera esse avanço como uma importante vitória dentro da guerra contra os ucranianos. O conflito, prestes a completar 2 anos na semana que vem, segue intenso.

Os russos, comandados pelo presidente Vladimir Putin, conseguem esse importante avanço estratégico no leste do país. Inclusive, a guerra começou justamente por conta dos territórios naquela região do país.

Rússia domina mais de 50% da região

Atualmente, o exército da Rússia comanda 55% de toda a região de Donetsk, o principal alvo do conflito. Com isso, os comandados de Putin seguem dominando boa parte do leste ucraniano.

Em 2022, o país invadiu a Ucrânia alegando que o vizinho representaria uma grave ameaça a eles. E o presidente ucraniano, Volodymyr Zelesnky, não deixou a região e seguiu combatendo os russos, mas vem enfrentando dificuldades com materiais bélicos.

O general ucraniano Oleksandr Tarnavskii disse neste sábado (17) que alguns soldados ainda foram capturados na ação. Agora, as forças ucranianas se reagruparam na região oeste da cidade e estão em relativa segurança, conforme escreveu através de uma conta no Telegram.

“Na etapa final da operação de retirada, sob pressão das forças inimigas superiores, um certo número de militares ucranianos foi capturado”.

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Saiba mais sobre a cidade tomada

A cidade de Avdiivka tinha 32 mil habitantes antes do início da invasão da Rússia, em 2022. Agora, é um dos locais sob ruína na Ucrânia e que fica a 15 quilômetros de Donetsk.

Mesmo sendo uma cidade relativamente pequena, é estratégica para as pretensões dos invasores russos. Isso porque compõe a região de Donbass, a qual o país se julga com direito sobre a área.

Atualmente, o governo da Ucrânia espera uma ajuda de R$ 300 bilhões, à vista, do governo dos Estados Unidos, para combater a Rússia. Entretanto, os congressistas norte-americanos estão resistentes para a liberação desse alto valor em uma guerra que se arrasta há dois anos, sem perspectiva de uma solução pacífica.