DOC e TEC chegam ao fim nessa quinta (29); PIX toma espaço
Sistema existia desde a década de 1980
São José dos Campos (SP), quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O DOC e o TEC chegam ao fim nesta quinta-feira (29), encerrando uma era de quase 40 anos de transferências bancárias. E o principal ‘culpado’ disso é o PIX, que surgiu em novembro de 2020 e veio como alternativa mais barata.
Afinal de contas, o DOC (Documento de Ordem de Crédito) e o TEC (Transferência Especial de Crédito), cobravam taxas e demoravam cerca de meia hora para chegar de uma conta para outra. Já o PIX é gratuito para pessoas físicas e instantâneo de uma conta para outra.
A informação do encerramento já tinha sido confirmada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que fixou 15 de janeiro como o último dia para oferecer os serviços. E os agendamentos valem até esse dia 29 de fevereiro.
Diferença entre o DOC e o TEC
Embora sejam, tecnicamente, o mesmo tipo de serviço, o DOC e o TEC tinham diferentes destinatários. Isso porque, no primeiro, podia ser feito por pessoas físicas. Já o segundo caso podia ser feito entre empresas, para pagar os benefícios de funcionários.
Antigamente, o valor máximo de transferência dessas duas modalidades era de R$ 4.999. E isso também era um limitador, já que o limite do PIX pode ser maior e vai depender da configuração de cada cliente.
Outra diferença é que, no caso do DOC, as transferências ocorriam no dia seguinte, enquanto no TEC era no mesmo dia, até o final do dia bancário. Outro programa semelhante, o TED (Transferência Eletrônica Direta), tem transferência de cerca de 40 minutos entre uma conta e outra.
No entanto, essa modalidade ainda não acabou. E não há uma definição pela Febraban sobre o futuro dele.
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Sistema surgiu na década de 1980
O DOC, que para de funcionar nesta quinta-feira, surgiu em 1985. Na época, foi considerada uma grande revolução no sistema bancário, mas agora não fica nem entre os cinco sistemas de pagamentos mais usados.
O PIX, que surgiu em 2020, se tornou rapidamente o principal meio de transferência de valores. O único problema é a segurança, já que os golpes e roubos aumentaram no período. Já o DOC, que sai de circulação, só podia ser feito pelo próprio banco.
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