Desemprego sobe 0,3% no país durante o trimestre, diz IBGE

São José dos Campos (SP), quinta-feira, 28 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – A taxa de desemprego no Brasil subiu 0,3% no trimestre encerrado em fevereiro, em relação ao trimestre anterior. Desta maneira, a taxa foi de 7,8%, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (28), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), através da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Entretanto, se for comparar com o primeiro trimestre do ano passado, o índice de desemprego caiu. Isso porque, em 2023, estava em 8,6%, também segundo os dados divulgados pelo IBGE.

No momento, o Brasil tem cerca de 8,5 milhões de pessoas desocupadas no mercado de trabalho. Neste caso, teve aumento de 4,1% em relação ao trimestre anterior, mas com recuo de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desemprego sobe e ocupados se mantém

Se o desemprego subiu em relação ao último trimestre, o número de pessoas ocupadas se manteve estável, segundo o IBGE. Neste trimestre, são 100,2 milhões de pessoas ocupadas, o equivalente ao trimestre anterior.

Considerando o ano inteiro, no entanto, houve aumento no número de pessoas ocupadas. Para tanto, teve alta de 2,2%, o que representa mais de 2,1 milhões de pessoas economicamente ativas com algum tipo de ocupação.

De acordo com os especialistas do IBGE, o aumento da taxa de desocupação também aumentou por conta da maior procura por emprego. Ainda segundo o instituto de pesquisa, no início do ano, há muitas dispensas de trabalhadores temporários. Consequentemente, aumenta essa procura por novas colocações.

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Desalentados passam de 3,7 milhões

Atualmente, segundo a pesquisa divulgada pelo IBGE, o Brasil tem 3,7 milhões de pessoas desalentadas no mercado. Isto é, são pessoas que não estão trabalhando, mas também não estão buscando emprego, muitas vezes por conta das dificuldades.

Por fim, na pesquisa que mostrou os índices de desemprego no trimestre, também se divulgou a quantidade de pessoas fora da força de trabalho. No caso, o número chegou a 66,8 milhões no primeiro trimestre de 2024.