G20: Mauro Vieira sobe tom contra ONU e cobra espaço
Ele discursou em evento sediado no Rio de Janeiro
São José dos Campos (SP), quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, subiu o tom contra a ONU (Organização das Nações Unidas) na tarde desta quarta-feira (21). Ele falou durante discurso do G20, o grupo dos 20 países mais desenvolvidos do mundo.
O evento acontece no Rio de Janeiro até esta quinta-feira (22) e reúne chanceleres desses países. No entanto, Mauro Vieira não poupou as ações da ONU durante o encontro.
Apesar disso, o Brasil é um país que se considera aliado da Organização das Nações Unidas. E o ministro brasileiro fez o discurso na abertura do evento do G20, como já estava previsto.
Ministro cobra da ONU o fim das diferenças

Durante o discurso do G20, Mauro Vieira disse que a ONU está, no momento, ‘paralisada’. E ainda criticou o uso da força militar em diversas situações.
Aliás, no final de semana, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), gerou tensão e crise diplomática com Israel. Isso porque comparou a ação militar em Gaza com o holocausto na Alemanha Nazista, durante a Segunda Guerra Mundial.
Na oportunidade, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu elevou o tom contra Lula. E o presidente se tornou ‘persona non grata’ no Estado Judeu até que se retrate.
Neste clima pesado, Mauro Vieira disse que o Conselho de Segurança da ONU precisa agir. E que essa suposta paralisação vem custando vidas nos conflitos em andamento no mundo todo.
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Ministro defende cooperação pacífica
Ainda durante o discurso, o ministro das Relações Exteriores do Brasil defendeu as cooperações pacíficas. E usou como exemplo os estados da América do Sul para tentar melhorar a situação no mundo.
Ele também defendeu uma voz maior para países da América Central, África, Ásia e Oceania. E pediu mais espaço na ONU.
Por fim, ainda direcionando o discurso à ONU, Mauro Viera criticou os gastos com força militar nos últimos anos. Segundo ele, são US$ 2 trilhões para armamentos e combate, contra apenas US$ 60 bilhões para os chamados programas de ajuda humanitária.


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