Israel lamenta cessar-fogo da ONU em Gaza
País está em guerra com o Hamas desde outubro do ano passado
São José dos Campos (SP), segunda-feira, 25 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O governo de Israel lamentou na tarde desta segunda-feira (25) a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) que prevê um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. A ação prevê que a paralisação dos conflitos permaneça até o final do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, que já está em seus últimos dias.
O principal motivo da contrariedade de Israel é por conta dos reféns em poder dos terroristas do Hamas. Afinal de contas, o estado Judeu só quer parar os ataques em Gaza quando todos os reféns, retidos desde outubro do ano passado, forem liberados. Gilad Erdan, representante israelense na ONU, criticou a decisão.
“A exigência do cessar-fogo sem estar condiciona à liberação de reféns, não só não ajuda, como prejudica os esforços para libertação de reféns. Isso porque dá esperança aos terroristas do Hamas de conseguir o cessar-fogo sem a liberação dos reféns. Todos os membros do Conselho deveriam votar contra essa resolução vergonhosa”
Israel em guerra com Hamas

Desde que o território israelense foi invado por terroristas do Hamas, em outubro de 2023, o país iniciou uma guerra contra o grupo. Os terroristas possuem base em Gaza e, de lá, invadiram o país vizinho, matando 1.160 pessoas, além de cometer estupros e sequestros.
Os Estados Unidos, principais aliados de Israel, se abstiveram na votação. Anteriormente, eles tinham sido contra muitas propostas de cessar-fogo na região.
Na prática, o texto foi aprovado por 14 votos a favor e nenhum contra, além da abstenção norte-americana. Os países votantes são membros não-permanentes do Conselho.
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Estados Unidos querem libertação dos reféns
Durante a votação, a principal argumentação dos Estados Unidos foi justamente sobre os reféns. E faz coro ao que pensa o governo de Israel.
De acordo com os norte-americanos, qualquer cessar-fogo deveria estar condicionado à libertação de reféns, em poder do Hamas desde 7 de outubro. Inclusive, muitos perderam suas vidas justamente durante os confrontos.
Desde que o exército de Israel invadiu a Faixa de Gaza, já houve mais de 315 mil mortos. E esse é o conflito mais duro entre judeus e palestinos desde a criação do estado de Israel, após a Segunda Guerra Mundial.


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