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Coração de criança de 3 anos no MT salva outra da mesma idade

Caso aconteceu em Cuiabá e órgão foi para o interior de São Paulo

Cuiabá (MT), sábado, 9 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O que foi motivo de muita tristeza para uma família, virou esperança para outra. Isso porque uma criança de 3 anos, em Cuiabá, que teve morte encefálica na última sexta-feira (8), teve seu coração doado a outra da mesma idade.

Mais que isso, o transporte do coração para o transplante precisou ser feito de forma muito rápida. Isso porque, de acordo com os médicos, o órgão só resiste por quatro horas fora do corpo.

Além disso, o caso da morte encefálica aconteceu em Cuiabá e a outra criança fica em São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo. Desta maneira, foi necessário usar uma aeronave das Forças Armadas para levar o órgão de forma segura e rápida.

Coração foi captado em Cuiabá

Coração de criança de 3 anos no MT salva outra da mesma idade. Foto: Pixabay
Coração de criança de 3 anos no MT salva outra da mesma idade. Foto: Pixabay

De acordo com os médicos que atenderam o caso, o coração foi captado no HMC (Hospital Municipal de Cuiabá). No entanto, a cidade não realiza esse tipo de transplante, pois, ainda não tem a estrutura adequada.

Desta maneira, o órgão acabou indo para uma criança em Rio Preto. Antes, a família da criança que faleceu precisou autorizar a doação dos órgãos, o que teria sido prontamente aceito.

A criança que morreu na sexta tinha hidrocefalia, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. Então, passou também a ter crises convulsivas e não resistiu nesta semana.

Após os pais aceitarem doar os órgãos, se iniciou o protocolo para captação. No entanto, não foi informado se outros órgãos da criança também foram doados para outras pessoas.

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No MT, doação acontece após morte encefálica

Embora o Mato Grosso não tenha estrutura ainda para transplantes de coração, já existe o protocolo de captação e doação de órgãos. Neste caso, isso só pode ser feito após a morte encefálica de um determinado paciente.

Então, os médicos comunicam a família, que decide se vai doar ou não. Inclusive, o doador, como esse menino que doou o coração, não precisa deixar nada escrito, independentemente da idade. Mas, em vida, pode manifestar a vontade de doar.

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