Netanyahu diz que Israel vai continuar ofensiva contra o Hamas
Guerra começou no dia 7 de outubro e já tem mais de 30 mil mortos
São José dos Campos (SP), quinta-feira, 7 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (7), que Israel vai continuar a ofensiva militar contra o Hamas na Faixa de Gaza. Inclusive, disse que terá ações na cidade de Rafah, ao sul de Gaza, onde estão mais de 2 milhões de refugiados palestinos.
Depois, Netanyahu ainda justificou as ações militares que vão acontecer em Rafah. E disse que, quem não quer a ação por lá, é porque deseja a derrota de Israel na guerra. “E isso não acontecerá”, disse o primeiro-ministro.
Atualmente, esse é o pior confronto entre judeus e palestinos na Faixa de Gaza desde a criação do estado de Israel, após a Segunda Guerra Mundial. E, segundo o Hamas, que controla a região invadida, mais de 30 mil pessoas já morreram nos confrontos, incluindo civis.
Netanyahu reforça ação em todo o território
O primeiro-ministro de Israel parece determinado a seguir com as ações na Faixa de Gaza, apesar da pressão internacional, inclusive dos Estados Unidos. E Netanyahu destacou que as ações militares vão acontecer em todo o território de Gaza.
“Há pressão internacional e ela está crescendo, mas particularmente quando a pressão internacional aumenta, temos que nos manter unidos contra as tentativas de parar a guerra”
Como muitas mulheres e crianças já perderam as vidas e outros estão com dificuldades até de se alimentarem, a comunidade internacional está pedindo um cessar-fogo. Mas, nenhum dos dois lados parece disposto a ceder, mesmo com a proximidade do Ramadã, o período sagrado dos muçulmanos.
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Guerra começou em outubro
Netanyahu declarou guerra ao Hamas no dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista invadiu o estado de Israel. Na oportunidade, matou mais de 1.000 pessoas, violentou mulheres e sequestrou muita gente. Inclusive, muitos ainda estão desaparecidos e sob poder do grupo terrorista.
Na oportunidade o governo de Israel se viu obrigado a reagir a atacar Gaza, principal reduto do Hamas. Em outras entrevistas, o líder israelense disse que a ação militar só vai acabar quando tiver uma ‘vitória absoluta’ contra o Hamas.
Até agora, o grupo terrorista já teve muitas baixas, porém, continua em conflito com Israel. E Netanyahu vem tendo que lidar até mesmo com a pressão interna, já que muitos pedem uma ação mais moderada da parte dele.
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